Imagem e texto retirados dos jornais: “O Momento” e “O Brazil” de Caxias-RS.
O início da Cervejaria Leonardelli coincide com os primeiros anos da chegada dos imigrantes italianos à região por volta de 1875.
Entre os primeiros imigrantes que chegaram a Caxias, contava-se o pioneiro Ambrogio Leonardelli (Ambrozio) que havia chegado em 1876. Homem trabalhador e honesto foi um dos iniciadores da vida da nossa cidade, sendo um dos desbravadores do antigo ambiente que aqui reinava. Em 1878, Ambrozio Leonardelli trabalhava como cervejeiro em uma fábrica caseira nas imediações da Rua Tronca esquina de Visconde de Pelotas, no antigo bairro lusitano, de propriedade de Felice Laner.
Tempos depois, Ambrozio casou com a irmã de Felice, dona Maria Lanner, pertencente a uma das famílias que haviam emigrado para o Brasil, foi o primeiro casamento realizado nesta comuna, desta união nasceram cinco filhos e dentre estes João Leonardelli, nascido em 1880, que viria a ser um grande cervejeiro.
Em 1882, Ambrozio Leonardelli lançou as bases de uma indústria que Caxias desconhecia. Começou a fabricar cerveja e inaugurou a própria fábrica de cerveja em um terreno na Rua Ernesto Alves, próximo à atual rodoviária. Imitando a iniciativa de Ambrozio, outros imigrantes tentaram fabricar o mesmo produto. Alguns logo desistiram, quando foi criado o imposto de vinte réis (0$020) por garrafa, alegavam que ninguém faria mais uso de cerveja pois a garrafa desse liquido passaria de cento e sessenta réis (0$160) para cento e oitenta réis (0$180). Ambrozio Leonardelli, homem tenaz e cheio de boa vontade não esmoreceu e continuou a fabricação do mencionado produto.
Em 23 de janeiro de 1911, o jornal “O Brazil” publica a relação dos prêmios ganhos pelos estabelecimentos de Caxias que participaram da Exposição Nacional de 1908 e entre eles estava a Fábrica de Cerveja de Ambrozio Leonardelli que havia recebido medalha de bronze.
Em 1912, com o afastamento de Ambrozio, a firma passa a denominar-se Leonardelli & Irmãos composta por João, Carlos e Mario Leonardelli.
Em 18 de outubro de 1914, são inauguradas as novas máquinas da cervejaria, adquiridas na casa Bromberg & Cia. E montadas pelo Sr. Maximiliano Müller.
Em setembro de 1917 a cervejaria ganhou mais um prêmio, recebeu medalha de prata na 1ª Exposição Agrícola-Industrial promovida pela SC Gondoleiros de Porto Alegre – RS.
Em 26 de janeiro de 1918 o jornal “O Brazil” noticia o falecimento de Ambrozio Leonardelli com a idade de 71 anos, na quarta-feira passada, dia 23. Morre legando a seus filhos um exemplo de força de vontade e de honradez. Os filhos procuraram continuar a obra do velho Ambrozio Leonardelli desenvolvendo-a e aperfeiçoando-a.
Em sessão de 27 de janeiro de 1921 a Junta Comercial defere o requerimento pedindo o arquivamento do contrato da firma Leonardelli & Irmão, com o capital de 20:000$000 (vinte contos de réis), da qual fazem parte João, Carlos e Mário Leonardelli.
Em 1927 falece Mario Leonardelli, um dos três irmãos.
Em 1933, deram um novo impulso, fazendo uma grande reforma e conversão de alta para baixa fermentação. A firma, então, tomou uma nova denominação Irmãos Leonardelli & Cia. Prosseguiram como sócios João e Carlos e entraram para a mesma Ambrozio Leonardelli (neto) e Primo Leonardelli.
Em 3 de abril de 1934, o jornal A Federação, publica que na sessão de 2 de abril da Junta Comercial foi arquivado o contrato social de João Leonardelli & Irmão com o capital de Rs 500:000$000.
Em 1934, na 4ª Festa Regional da Uva, recebeu diploma de honra pelo belo stand de seus produtos.
Em 1935, imprimiram os componentes da firma uma nova atividade. Construíram a segunda maltaria do Estado, indústria que o senhor Getúlio Vargas apoiou, isentando-a de impostos, reconhecendo o valor da mesma na prosperidade econômica da nação. Gerencia a atividade comercial da firma, o Sr. Raimundo Leonardi, espirito dinâmico, honrado e benquisto.
Em 6 de julho de 1945 é publicada nos jornais a declaração da venda da cervejaria e da maltaria à Cervejaria Brahma.
Em 24 de abril de 1948 o jornal “O Momento” publica o aviso de fechamento, pela Brahma, das fábricas de Caxias do Sul e de Pelotas no Rio Grande do Sul.
Entre os primeiros imigrantes que chegaram a Caxias, contava-se o pioneiro Ambrogio Leonardelli (Ambrozio) que havia chegado em 1876. Homem trabalhador e honesto foi um dos iniciadores da vida da nossa cidade, sendo um dos desbravadores do antigo ambiente que aqui reinava. Em 1878, Ambrozio Leonardelli trabalhava como cervejeiro em uma fábrica caseira nas imediações da Rua Tronca esquina de Visconde de Pelotas, no antigo bairro lusitano, de propriedade de Felice Laner.
Tempos depois, Ambrozio casou com a irmã de Felice, dona Maria Lanner, pertencente a uma das famílias que haviam emigrado para o Brasil, foi o primeiro casamento realizado nesta comuna, desta união nasceram cinco filhos e dentre estes João Leonardelli, nascido em 1880, que viria a ser um grande cervejeiro.
Em 1882, Ambrozio Leonardelli lançou as bases de uma indústria que Caxias desconhecia. Começou a fabricar cerveja e inaugurou a própria fábrica de cerveja em um terreno na Rua Ernesto Alves, próximo à atual rodoviária. Imitando a iniciativa de Ambrozio, outros imigrantes tentaram fabricar o mesmo produto. Alguns logo desistiram, quando foi criado o imposto de vinte réis (0$020) por garrafa, alegavam que ninguém faria mais uso de cerveja pois a garrafa desse liquido passaria de cento e sessenta réis (0$160) para cento e oitenta réis (0$180). Ambrozio Leonardelli, homem tenaz e cheio de boa vontade não esmoreceu e continuou a fabricação do mencionado produto.
Em 23 de janeiro de 1911, o jornal “O Brazil” publica a relação dos prêmios ganhos pelos estabelecimentos de Caxias que participaram da Exposição Nacional de 1908 e entre eles estava a Fábrica de Cerveja de Ambrozio Leonardelli que havia recebido medalha de bronze.
Em 1912, com o afastamento de Ambrozio, a firma passa a denominar-se Leonardelli & Irmãos composta por João, Carlos e Mario Leonardelli.
Em 18 de outubro de 1914, são inauguradas as novas máquinas da cervejaria, adquiridas na casa Bromberg & Cia. E montadas pelo Sr. Maximiliano Müller.
Em 26 de janeiro de 1918 o jornal “O Brazil” noticia o falecimento de Ambrozio Leonardelli com a idade de 71 anos, na quarta-feira passada, dia 23. Morre legando a seus filhos um exemplo de força de vontade e de honradez. Os filhos procuraram continuar a obra do velho Ambrozio Leonardelli desenvolvendo-a e aperfeiçoando-a.
Em sessão de 27 de janeiro de 1921 a Junta Comercial defere o requerimento pedindo o arquivamento do contrato da firma Leonardelli & Irmão, com o capital de 20:000$000 (vinte contos de réis), da qual fazem parte João, Carlos e Mário Leonardelli.
Em 1927 falece Mario Leonardelli, um dos três irmãos.
Em 1933, deram um novo impulso, fazendo uma grande reforma e conversão de alta para baixa fermentação. A firma, então, tomou uma nova denominação Irmãos Leonardelli & Cia. Prosseguiram como sócios João e Carlos e entraram para a mesma Ambrozio Leonardelli (neto) e Primo Leonardelli.
Em 3 de abril de 1934, o jornal A Federação, publica que na sessão de 2 de abril da Junta Comercial foi arquivado o contrato social de João Leonardelli & Irmão com o capital de Rs 500:000$000.
Em 1934, na 4ª Festa Regional da Uva, recebeu diploma de honra pelo belo stand de seus produtos.
Em 1935, imprimiram os componentes da firma uma nova atividade. Construíram a segunda maltaria do Estado, indústria que o senhor Getúlio Vargas apoiou, isentando-a de impostos, reconhecendo o valor da mesma na prosperidade econômica da nação. Gerencia a atividade comercial da firma, o Sr. Raimundo Leonardi, espirito dinâmico, honrado e benquisto.
Em 6 de julho de 1945 é publicada nos jornais a declaração da venda da cervejaria e da maltaria à Cervejaria Brahma.
Em 24 de abril de 1948 o jornal “O Momento” publica o aviso de fechamento, pela Brahma, das fábricas de Caxias do Sul e de Pelotas no Rio Grande do Sul.
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