Imagem e texto retirados das publicações: "Revista da Cerveja Nº 2", "jornal A Federação", "Anuário da Província do RS".
Em 1855, exatamente ao pé da letra com a roupa do corpo, chegou ao Rio de Janeiro junto com emigrantes expontâneos vindo do Rheno, Frederico e Guilherme Christoffel após alguns meses de viagem num veleiro que naufragou em frente a Cabo Frio. Os náufragos só puderam salvar a roupa do corpo e o que tinham nos bolsos (documentos, dinheiro, etc.) e assim ficaram em terra estranha, cuja língua desconheciam, cujos costumes ignoravam. Para Frederico Christoffel o naufrágio não foi completo, seu irmão seguiu logo para o interior e ele ficou no Rio de Janeiro só, sem parentes, sem amigos, sem conhecidos e sem recursos, sem poder entender e nem se fazer ser entendido porque naquele tempo eram raros os alemães na grande cidade que o Rio já era. Contudo Frederico encontrou acolhida e dois ou três dias depois foi atraído a um banho na Praia do Russel e quando quis sair suas roupas, suas poucas moedas e os documentos que o naufrágio o poupara, haviam sido roubados.
Conseguiu emprego no comércio do Rio de Janeiro durante cinco anos e em 1860, uma atração irresistível o conduziu a Porto Alegre no Estado do Rio Grande do Sul onde começou a produzir cerveja na Rua da Floresta.
Por volta de 1850, Carlos Leser havia fundado uma pequena cervejaria na Rua do Rosário (antiga Rua do Bandeira e posteriormente em 1877, a Câmara Municipal altera seu nome para Rua Vigário José Inácio, em homenagem ao Padre José Inácio de Carvalho Freitas, vigário da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, que acabava de falecer.) na esquina do Caminho Novo, em Porto Alegre – RS.
Em 1864, Frederico Christoffel compra essa cervejaria, importa máquinas da Alemanha e passa a importar os insumos para a sua produção de cerveja, o lúpulo vinha da Baviera e a cevada de Hamburgo.
O cuidado com a qualidade trouxe à Fabrica de Cerveja Frederico Christoffel & Cia. diversos prêmios em diferentes exposições, o primeiro deles foi em 1866 na Exposição Nacional, na Corte, onde recebeu medalha de bronze.
Em 1875, conquistou medalha de prata na Exposição Comercial e Industrial do Rio Grande do Sul.
O uso de máquinas a vapor levou a Christoffel a produzir no ano de 1879 um milhão de garrafas de cerveja, a metade da produção de todo o Estado.
Em 1881 a cervejaria Christoffel participou da Exposição Brasileira-Alemã, recebendo novamente um prêmio. Participou também das exposições de 1886 e Berlin 1886
A cervejaria de Frederico Christoffel foi a pioneira no estado na produção de cerveja produzida em baixa fermentação a partir de 1883 e em novembro de 1884 começou a fabricar e vender gelo.
A pequena fábrica tornou-se grande, a cerveja Christoffel criou fama e seu consumo extendeu-se pelo Rio Grande e pelo Brasil afora assegurando a Frederico uma fortuna considerável com a qual ele amparou outra indústria, a dos cofres e fogões Berta e estimulou a agricultura associando-se a fazenda Progresso com um moderno cultivo de arroz.
Em abril de 1887, Frederico Christoffel se desfaz da cervejaria passando-a para a sociedade de Francisco J. Siman e Luiz Englert que alteram sua firma para Frederico Christoffel Sucessores.
Em 1891 foi transformada em sociedade por ações, constrói um novo edifício para a fábrica na Rua Voluntários da Pátria e desativa a antiga fábrica na Rua Vigário José Inácio, transformando-a em depósito.
Em março de 1901 recebeu medalha de ouro em todas as cervejas apresentadas na Exposição Agropecuária e Industrial do Rio Grande do Sul.
Em maio de 1903 a Christoffel lança a cerveja parda Culmbach.
Em 16 de março de 1904, o Jornal A Redenção, traz um artigo sobre a cervejaria de onde tiramos alguns tópicos: O capital da fábrica é de 600:000$000 (seiscentos contos de réis), o atual proprietário é o Sr. Luiz Englert e para a produção tem 45 empregados, o limite de produção é de 1.500.000 garrafas de cerveja por ano, de cerveja branca e preta simples e dupla, de Lager Bier, Export Bier, Culmbacher, Chopps simples e duplo. No tocante a maquinaria, a máquina frigorífica pode produzir 300 kg de gelo por hora, a bomba d’água fornece 800 litros por minuto, os reservatórios de água tem a capacidade de 20.000 litros cada um, a caldeira a vapor é do sistema Belevil, de Demayer & Cia. de Villabroek, Bélgica, com uma superfície de fogo de 82 m², correspondendo a mais ou menos 60 cavalos vapor, o combustível empregado é a madeira.
Em 27 de abril de 1915 falece, com 87 anos, Frederico Christoffel, o pioneiro da cerveja no Rio Grande do Sul.
Conseguiu emprego no comércio do Rio de Janeiro durante cinco anos e em 1860, uma atração irresistível o conduziu a Porto Alegre no Estado do Rio Grande do Sul onde começou a produzir cerveja na Rua da Floresta.
Por volta de 1850, Carlos Leser havia fundado uma pequena cervejaria na Rua do Rosário (antiga Rua do Bandeira e posteriormente em 1877, a Câmara Municipal altera seu nome para Rua Vigário José Inácio, em homenagem ao Padre José Inácio de Carvalho Freitas, vigário da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, que acabava de falecer.) na esquina do Caminho Novo, em Porto Alegre – RS.
Em 1864, Frederico Christoffel compra essa cervejaria, importa máquinas da Alemanha e passa a importar os insumos para a sua produção de cerveja, o lúpulo vinha da Baviera e a cevada de Hamburgo.
O cuidado com a qualidade trouxe à Fabrica de Cerveja Frederico Christoffel & Cia. diversos prêmios em diferentes exposições, o primeiro deles foi em 1866 na Exposição Nacional, na Corte, onde recebeu medalha de bronze.
Em 1875, conquistou medalha de prata na Exposição Comercial e Industrial do Rio Grande do Sul.
O uso de máquinas a vapor levou a Christoffel a produzir no ano de 1879 um milhão de garrafas de cerveja, a metade da produção de todo o Estado.
Em 1881 a cervejaria Christoffel participou da Exposição Brasileira-Alemã, recebendo novamente um prêmio. Participou também das exposições de 1886 e Berlin 1886
A cervejaria de Frederico Christoffel foi a pioneira no estado na produção de cerveja produzida em baixa fermentação a partir de 1883 e em novembro de 1884 começou a fabricar e vender gelo.
A pequena fábrica tornou-se grande, a cerveja Christoffel criou fama e seu consumo extendeu-se pelo Rio Grande e pelo Brasil afora assegurando a Frederico uma fortuna considerável com a qual ele amparou outra indústria, a dos cofres e fogões Berta e estimulou a agricultura associando-se a fazenda Progresso com um moderno cultivo de arroz.
Em abril de 1887, Frederico Christoffel se desfaz da cervejaria passando-a para a sociedade de Francisco J. Siman e Luiz Englert que alteram sua firma para Frederico Christoffel Sucessores.
Em 1891 foi transformada em sociedade por ações, constrói um novo edifício para a fábrica na Rua Voluntários da Pátria e desativa a antiga fábrica na Rua Vigário José Inácio, transformando-a em depósito.
Em março de 1901 recebeu medalha de ouro em todas as cervejas apresentadas na Exposição Agropecuária e Industrial do Rio Grande do Sul.
Em maio de 1903 a Christoffel lança a cerveja parda Culmbach.
Em 16 de março de 1904, o Jornal A Redenção, traz um artigo sobre a cervejaria de onde tiramos alguns tópicos: O capital da fábrica é de 600:000$000 (seiscentos contos de réis), o atual proprietário é o Sr. Luiz Englert e para a produção tem 45 empregados, o limite de produção é de 1.500.000 garrafas de cerveja por ano, de cerveja branca e preta simples e dupla, de Lager Bier, Export Bier, Culmbacher, Chopps simples e duplo. No tocante a maquinaria, a máquina frigorífica pode produzir 300 kg de gelo por hora, a bomba d’água fornece 800 litros por minuto, os reservatórios de água tem a capacidade de 20.000 litros cada um, a caldeira a vapor é do sistema Belevil, de Demayer & Cia. de Villabroek, Bélgica, com uma superfície de fogo de 82 m², correspondendo a mais ou menos 60 cavalos vapor, o combustível empregado é a madeira.
Em 27 de abril de 1915 falece, com 87 anos, Frederico Christoffel, o pioneiro da cerveja no Rio Grande do Sul.
Nenhum comentário:
Postar um comentário