No início de 1936, o Sr. José R. Moraes, fundador da Fábrica de Massas Alimentícias “A Lusitana” e proprietário do célebre Bar Meia-Noite, dedicou-se intensamente e em poucos meses de trabalho adquiriu uma grande área de terreno no bairro de Vila Mariana onde começou a construção de um prédio de cinco andares com uma caixa d’água, inteiramente de concreto, com a capacidade de 130 mil litros e adquiriu os principais e os mais modernos maquinismos, se preparando para o lançamento de sua marca de cerveja.
Foi justamente nesta altura que um grupo de industriais e comerciantes o procurou, propondo-lhe a organização de uma sociedade anônima, transformando e ampliando o primeiro projeto.
Convidado a assumir o cargo de incorporador associou milhares de pequenos e médios comerciantes e logo foram lançadas as bases para a constituição de uma nova companhia Industrial e comercial que levará o nome de Companhia Cervejaria Morávia.
A incorporação da Companhia foi encerrada definitivamente no dia 13 de outubro de 1936 e a sua primeira assembleia, feita no dia 14 de outubro, elegeu a primeira diretoria, composta pelo: Comendador Antonio Pereira Inácio (Diretor Presidente) José R. de Moraes (Diretor Gerente) J. B. Duarte (Diretor Secretário) e Alberto Gonçalves (Diretor Tesoureiro) e ainda o Conselho Fiscal composto pelos senhores: Dr. José Hermírio de Moraes, Comm. Antonio Silva Parada e Cel. Julio Antunes de Oliveira e nomeou uma comissão para avaliação dos bens a serem incorporados ao patrimônio da cervejaria.
Foi publicado no Diário Oficial da União de 4 de dezembro de 1936 a declaração de caducidade da marca Cerveja Morávia, de propriedade da Companhia Progresso Industrial, a pedido de José R. de Moraes desde abril desse ano.
Em 23 de agosto de 1937, o DOU publica o registro do nome comercial Companhia Cervejaria Moravia S/A, sob o nº 48518 de 17 de dezembro de 1936.
No ano de 1937, continuavam as obras e só após, no dia 17 de julho de 1938, a nova empresa já instalada na Rua Rio Grande nº 79, Vila Mariana, São Paulo – SP, iniciou suas atividades, lançando inicialmente dois tipos de chopp, claro e escuro e três marcas em garrafa: cerveja Morávia, cerveja Cachopa e cerveja Karajá.
No mês seguinte, agosto, no dia 18, lançou seus refrigerantes: Guaraná, Água Tônica, Gasoza e Artesiana. Em 1º de setembro termina a montagem e são colocadas a funcionar as suas modernas maquinas frigoríficas, pondo à disposição do público a venda de gelo.
No dia 17 de maio de 1939 é inaugurada uma filial em Santos – Sp, à Rua Conselheiro Nebias, nº88 e lança também a cerveja Karajá em ¼ de garrafa.
Na Assembleia Geral Extraordinária de 28 de abril de 1942, foi aprovada a liquidação da companhia que não pode prosseguir pelos motivos declarados no parecer do Conselho Fiscal na assembleia de 30 de março, sendo eleito como liquidante o senhor José Bonifácio Correa Sampaio.
Segundo o relatório do liquidante datado de 28 de agosto de 1942 e publicado no Diário Oficial de São Paulo, todos os bens móveis e imóveis foram vendidos. Os terrenos, edifícios maquinismos, marcas registradas no valor de Rs 1.823:607$900 foram vendidos à Companhia Cervejaria Brahma. A Brahma era credora de Rs. 1.410:231$300, eram também credores os senhores José R. de Moraes, com o valor de Rs. 220:000$000 e Joaquim Jorge Peralta com o valor de Rs. 20:000$000. A Brahma assumiu o pagamento aos dois credores e fez um pagamento em dinheiro no valor de Rs. 281:368$800, perfazendo assim o valor de Rs. 1.881:600$100.
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Foi justamente nesta altura que um grupo de industriais e comerciantes o procurou, propondo-lhe a organização de uma sociedade anônima, transformando e ampliando o primeiro projeto.
Convidado a assumir o cargo de incorporador associou milhares de pequenos e médios comerciantes e logo foram lançadas as bases para a constituição de uma nova companhia Industrial e comercial que levará o nome de Companhia Cervejaria Morávia.
A incorporação da Companhia foi encerrada definitivamente no dia 13 de outubro de 1936 e a sua primeira assembleia, feita no dia 14 de outubro, elegeu a primeira diretoria, composta pelo: Comendador Antonio Pereira Inácio (Diretor Presidente) José R. de Moraes (Diretor Gerente) J. B. Duarte (Diretor Secretário) e Alberto Gonçalves (Diretor Tesoureiro) e ainda o Conselho Fiscal composto pelos senhores: Dr. José Hermírio de Moraes, Comm. Antonio Silva Parada e Cel. Julio Antunes de Oliveira e nomeou uma comissão para avaliação dos bens a serem incorporados ao patrimônio da cervejaria.
Foi publicado no Diário Oficial da União de 4 de dezembro de 1936 a declaração de caducidade da marca Cerveja Morávia, de propriedade da Companhia Progresso Industrial, a pedido de José R. de Moraes desde abril desse ano.
Em 23 de agosto de 1937, o DOU publica o registro do nome comercial Companhia Cervejaria Moravia S/A, sob o nº 48518 de 17 de dezembro de 1936.
No ano de 1937, continuavam as obras e só após, no dia 17 de julho de 1938, a nova empresa já instalada na Rua Rio Grande nº 79, Vila Mariana, São Paulo – SP, iniciou suas atividades, lançando inicialmente dois tipos de chopp, claro e escuro e três marcas em garrafa: cerveja Morávia, cerveja Cachopa e cerveja Karajá.
No mês seguinte, agosto, no dia 18, lançou seus refrigerantes: Guaraná, Água Tônica, Gasoza e Artesiana. Em 1º de setembro termina a montagem e são colocadas a funcionar as suas modernas maquinas frigoríficas, pondo à disposição do público a venda de gelo.
No dia 17 de maio de 1939 é inaugurada uma filial em Santos – Sp, à Rua Conselheiro Nebias, nº88 e lança também a cerveja Karajá em ¼ de garrafa.
Na Assembleia Geral Extraordinária de 28 de abril de 1942, foi aprovada a liquidação da companhia que não pode prosseguir pelos motivos declarados no parecer do Conselho Fiscal na assembleia de 30 de março, sendo eleito como liquidante o senhor José Bonifácio Correa Sampaio.
Segundo o relatório do liquidante datado de 28 de agosto de 1942 e publicado no Diário Oficial de São Paulo, todos os bens móveis e imóveis foram vendidos. Os terrenos, edifícios maquinismos, marcas registradas no valor de Rs 1.823:607$900 foram vendidos à Companhia Cervejaria Brahma. A Brahma era credora de Rs. 1.410:231$300, eram também credores os senhores José R. de Moraes, com o valor de Rs. 220:000$000 e Joaquim Jorge Peralta com o valor de Rs. 20:000$000. A Brahma assumiu o pagamento aos dois credores e fez um pagamento em dinheiro no valor de Rs. 281:368$800, perfazendo assim o valor de Rs. 1.881:600$100.
Um comentário:
Olá, Alberto, tudo bem? Estou escrevendo uma reportagem sobre cervejas e gostaria do seu contato. Poderia entrar em contato comigo? Muito obrigada.
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