Texto e imagens baseados nos sites:
www.schambeck.com.br
www.fotosefatosdeorleans.com.br
Por volta de 1890, em Santa Catarina, nos Campos Elísios, no local onde acabava de nascer a cidade de Orleans do Sul, no bairro hoje conhecido como Coloninha que na época era o centro da cidade, ao lado de onde funcionou por muito tempo a fábrica de móveis Zomer, surgia a primeira cervejaria da cidade.
O alemão Ignatz Brandl (Ignácio) que havia chegado ao Brasil há algum tempo com sua companheira Theresia Schambeck e seu enteado Albert Schambeck (Alberto), filho natural de Jacob Zahnweh e sua companheira, começou a fabricar a primeira cerveja de que se tem notícia em Orleans.
Resultado de puro artesanato, com boa dose de ingredientes e alguns modestos equipamentos era a cerveja consumida à moda alemã, na temperatura ambiente, estilo modificado pelo brasileiro para estupidamente gelada, mesmo no inverno. Ocorre que na época além de se copiar o estilo alemão também não existia gelo, surgido bem mais tarde. Conforme o livro de registro do armazém de Ignácio Brandl, uma garrafa custava 300$.
Seu enteado Albert Schambeck nasceu em Haag, Regensburg, Alemanha, em 27 de agosto de 1871. Na Alemanha sempre exerceu sua profissão de moleiro, sendo recomendado por sua dedicação e zelo à profissão. Por volta de 1900 retornou, conforme consta na sua carteira profissional, sozinho à Alemanha onde se casou com Maria Meisinger.
De posse de um documento militar concedendo-lhe licença de dois anos (entre 4 de julho de 1904 até julho de 1906) para a América do Norte, acabou voltando ao Brasil (não se sabe o motivo).
Em 1 de setembro de 1904, Albert Schambeck e Maria Meisinger Schambeck, partiram do porto de Hamburgo, Alemanha, no navio argentino Presidente Rocca, para o Brasil, trazendo seus filhos Alberto e João. Instalaram-se em Orleans e tiveram mais 9 filhos: Afonso, Maria, Thereza, Emma, Rosalina (Rosa), Hedwig (Ieta), Ignácio, Anselmo e Luiz.
Em Orleans, desde o início, residiu nos Campos Elísios, na casa de Ignácio Brandl, nesta casa desenvolveu suas atividades com armazém e hospedaria. Posteriormente, talvez por morte de Ignácio Brandl, assumiu o comando da Cervejaria que funcionou por muito tempo no local.
Sua mãe, Therezia, faleceu em 25 de abril de 1910, com 75 anos, havia nascido em 17 de abril de 1835.
Albert, após ter tido um hotel em Florianópolis e já morando em Lauro Müller – SC onde tinha um açougue, foi encontrado morto em sua cama, no dia 17 de dezembro de 1919, tendo como causa mortis Apoplexia Cerebral (Derrame Cerebral). Foi sepultado em Orleans. Deixou dez filho e o mais velho, Alberto, tinha apenas 18 anos.
O destino desta cervejaria é uma incógnita, mas por volta dos anos 20, o Sr. José Cechetto fabricou por muito tempo a Cerveja Centenário e sua firma era a Cervejaria Orleanense, a qual, conforme informações no próprio rótulo, tinha graduação alcoólica de 3,2%, isto é fraca para os bebedores de hoje.
O alemão Ignatz Brandl (Ignácio) que havia chegado ao Brasil há algum tempo com sua companheira Theresia Schambeck e seu enteado Albert Schambeck (Alberto), filho natural de Jacob Zahnweh e sua companheira, começou a fabricar a primeira cerveja de que se tem notícia em Orleans.
Resultado de puro artesanato, com boa dose de ingredientes e alguns modestos equipamentos era a cerveja consumida à moda alemã, na temperatura ambiente, estilo modificado pelo brasileiro para estupidamente gelada, mesmo no inverno. Ocorre que na época além de se copiar o estilo alemão também não existia gelo, surgido bem mais tarde. Conforme o livro de registro do armazém de Ignácio Brandl, uma garrafa custava 300$.
Seu enteado Albert Schambeck nasceu em Haag, Regensburg, Alemanha, em 27 de agosto de 1871. Na Alemanha sempre exerceu sua profissão de moleiro, sendo recomendado por sua dedicação e zelo à profissão. Por volta de 1900 retornou, conforme consta na sua carteira profissional, sozinho à Alemanha onde se casou com Maria Meisinger.
De posse de um documento militar concedendo-lhe licença de dois anos (entre 4 de julho de 1904 até julho de 1906) para a América do Norte, acabou voltando ao Brasil (não se sabe o motivo).
Em 1 de setembro de 1904, Albert Schambeck e Maria Meisinger Schambeck, partiram do porto de Hamburgo, Alemanha, no navio argentino Presidente Rocca, para o Brasil, trazendo seus filhos Alberto e João. Instalaram-se em Orleans e tiveram mais 9 filhos: Afonso, Maria, Thereza, Emma, Rosalina (Rosa), Hedwig (Ieta), Ignácio, Anselmo e Luiz.
Em Orleans, desde o início, residiu nos Campos Elísios, na casa de Ignácio Brandl, nesta casa desenvolveu suas atividades com armazém e hospedaria. Posteriormente, talvez por morte de Ignácio Brandl, assumiu o comando da Cervejaria que funcionou por muito tempo no local.
Sua mãe, Therezia, faleceu em 25 de abril de 1910, com 75 anos, havia nascido em 17 de abril de 1835.
Albert, após ter tido um hotel em Florianópolis e já morando em Lauro Müller – SC onde tinha um açougue, foi encontrado morto em sua cama, no dia 17 de dezembro de 1919, tendo como causa mortis Apoplexia Cerebral (Derrame Cerebral). Foi sepultado em Orleans. Deixou dez filho e o mais velho, Alberto, tinha apenas 18 anos.
O destino desta cervejaria é uma incógnita, mas por volta dos anos 20, o Sr. José Cechetto fabricou por muito tempo a Cerveja Centenário e sua firma era a Cervejaria Orleanense, a qual, conforme informações no próprio rótulo, tinha graduação alcoólica de 3,2%, isto é fraca para os bebedores de hoje.
2 comentários:
A cevejaria Orleanens de meu querido e simpatico avô José cechetto ,mais conhecido como Bepe...Pessoa muito querida e de muita simpatia,bastante religioso...saudades....
Postar um comentário