Baseado nos textos:
Patrimônio Cultural de Lima Duarte
Prefeitura de Lima Duarte – Maquinário da Cervejaria Genuina.
Fotos: Marcio Lucinda (Departamento de Turismo)
A Lei Provincial Mineira 2.804 de 3 de outubro de 1881, criou o Município de Rio do Peixe em Minas Gerais. Em 30 de outubro de 1884 a Lei 3.269 mudou a denominação do Município do Rio do Peixe para Lima Duarte. Em dezembro de 1884 foi instalado solenemente o Município, o nome de Lima Duarte foi uma justa homenagem ao eminente Conselheiro José Rodrigues de Lima Duarte, político de Barbacena, que na época era Ministro da Marinha e Senador do Império.
A economia primitiva de Lima Duarte girou em torno da exploração do ouro que existiu em abundância em serras e ribeiros. Extinto o ouro, nas primeiras décadas do século XIX, dedicou-se à população à agricultura e à pecuária, erguendo numerosos engenhos e solares rurais, os antigos “sobrados” coloniais, berço das mais tradicionais e ilustres famílias limaduartinas, sedes que constituíam um núcleo urbano com funções de civilização e solidariedade. Escreve Vicente Tapajós, “... As fazendas muito distantes uma das outras, insulavam os lavradores. A vida rural vem assim predominar sobre a vida urbana. A propriedade territorial era o centro de gravitação do mundo colonial.”.
O comércio recebia a visita de viajantes e tropas de Juiz de Fora, Barbacena, Bom Jardim, Rio Preto, Andrelândia e outras cidades, mantendo intercambio com outras localidades de Minas; para o sul, com destino à Estação de Desengano (hoje Barão de Juparanã), em demanda ao Rio de Janeiro caminhavam as tropas, transportando léguas e léguas, os nossos produtos: toucinho, carnes, óleos vegetais, couros, cereais, frutas e madeiras. Desse modo progredia a economia do município ligada à agropecuária, mas preparando-se para a industrialização.
Em 1900 o Padre Pedro Nogueira e o Capitão João de Deus Duque Neto fundaram uma sociedade fabril para explorar a indústria de laticínios. Era uma das primeiras fábricas de laticínios de Minas Gerais. Essa indústria ficava situada na Rua José Virgílio, na Chácara Recanto dos Duques. Logo no início do século também foi instalada a firma Jong &Cia. Ltda., que até hoje continua em atividade.
Também em 1900, o Sr. Antônio Ribeiro de Paiva prometia para breve a inauguração de uma Fábrica de Cerveja “Genuína” de propriedade de Antônio Giordano, Joaquim Rodrigues Moreira e Bernardo Meneghini. Grandes festividades marcaram o acontecimento, fazendo-se ouvir na ocasião o eloqüente Capitão Francisco de Paula Senra, advogado do fórum; Capitão Benedito Vitório e, em nome dos operários José Morrone. Tinha como fabricante Pedro Scheffer.
Esta cervejaria ficava situada a Rua 15 de Novembro, hoje Antônio Carlos. No início dos anos 20, a cervejaria foi transferida para a Rua José de Salles n°16 e passou a pertencer a Alves, Ribeiro e um cervejeiro alemão de sobrenome Loacher.
Sua produção era escoada para o sul de Minas e para Juiz de Fora em lombo de burros. A fábrica funcionou até o princípio dos anos 30 quando foi extinta, porque nessa época já começava aparecer à produção de cerveja mecanizada, enquanto que a Genuína ainda era de processo bastante artesanal não agüentando a concorrência e, ainda, o sumiço do cervejeiro, o único que conhecia a fórmula e que, provavelmente, recebeu uma melhor oferta de trabalho. Segundo depoimento do Dr. Dermerval de Paiva, o alemão Loacher teria levado a fórmula para o Rio de Janeiro e a vendeu a uma importante fábrica de cerveja, que se instalava.
O maquinário da Cervejaria Genuína veio de Hamburg, na Alemanha é de marca “Breymann & Hübener”. Atualmente este maquinário é de propriedade de Márcio Ulysses de Paiva e está guardado na Rua José de Salles n°16, endereço da antiga cervejaria.
A economia primitiva de Lima Duarte girou em torno da exploração do ouro que existiu em abundância em serras e ribeiros. Extinto o ouro, nas primeiras décadas do século XIX, dedicou-se à população à agricultura e à pecuária, erguendo numerosos engenhos e solares rurais, os antigos “sobrados” coloniais, berço das mais tradicionais e ilustres famílias limaduartinas, sedes que constituíam um núcleo urbano com funções de civilização e solidariedade. Escreve Vicente Tapajós, “... As fazendas muito distantes uma das outras, insulavam os lavradores. A vida rural vem assim predominar sobre a vida urbana. A propriedade territorial era o centro de gravitação do mundo colonial.”.
O comércio recebia a visita de viajantes e tropas de Juiz de Fora, Barbacena, Bom Jardim, Rio Preto, Andrelândia e outras cidades, mantendo intercambio com outras localidades de Minas; para o sul, com destino à Estação de Desengano (hoje Barão de Juparanã), em demanda ao Rio de Janeiro caminhavam as tropas, transportando léguas e léguas, os nossos produtos: toucinho, carnes, óleos vegetais, couros, cereais, frutas e madeiras. Desse modo progredia a economia do município ligada à agropecuária, mas preparando-se para a industrialização.
Em 1900 o Padre Pedro Nogueira e o Capitão João de Deus Duque Neto fundaram uma sociedade fabril para explorar a indústria de laticínios. Era uma das primeiras fábricas de laticínios de Minas Gerais. Essa indústria ficava situada na Rua José Virgílio, na Chácara Recanto dos Duques. Logo no início do século também foi instalada a firma Jong &Cia. Ltda., que até hoje continua em atividade.
Também em 1900, o Sr. Antônio Ribeiro de Paiva prometia para breve a inauguração de uma Fábrica de Cerveja “Genuína” de propriedade de Antônio Giordano, Joaquim Rodrigues Moreira e Bernardo Meneghini. Grandes festividades marcaram o acontecimento, fazendo-se ouvir na ocasião o eloqüente Capitão Francisco de Paula Senra, advogado do fórum; Capitão Benedito Vitório e, em nome dos operários José Morrone. Tinha como fabricante Pedro Scheffer.
Esta cervejaria ficava situada a Rua 15 de Novembro, hoje Antônio Carlos. No início dos anos 20, a cervejaria foi transferida para a Rua José de Salles n°16 e passou a pertencer a Alves, Ribeiro e um cervejeiro alemão de sobrenome Loacher.
Sua produção era escoada para o sul de Minas e para Juiz de Fora em lombo de burros. A fábrica funcionou até o princípio dos anos 30 quando foi extinta, porque nessa época já começava aparecer à produção de cerveja mecanizada, enquanto que a Genuína ainda era de processo bastante artesanal não agüentando a concorrência e, ainda, o sumiço do cervejeiro, o único que conhecia a fórmula e que, provavelmente, recebeu uma melhor oferta de trabalho. Segundo depoimento do Dr. Dermerval de Paiva, o alemão Loacher teria levado a fórmula para o Rio de Janeiro e a vendeu a uma importante fábrica de cerveja, que se instalava.
O maquinário da Cervejaria Genuína veio de Hamburg, na Alemanha é de marca “Breymann & Hübener”. Atualmente este maquinário é de propriedade de Márcio Ulysses de Paiva e está guardado na Rua José de Salles n°16, endereço da antiga cervejaria.
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