Baseado no texto:Museu da Cerveja II – Fotos dos Feldmann.
Heinrich Feldmann Sênior nasceu em 1863, veio da Alemanha com 5 anos de idade acompanhado de seus pais para Itoupava, Blumenau – SC.
No final do século XIX, mais exatamente em 1898, Heinrich Feldmann Sênior iniciou um empreendimento de fundo de quintal, uma pequena produção caseira de cerveja artesanal, fundando Cervejaria Alpen Bräu.
Produzindo boas cervejas, a clara Victoria e a escura Bock, logo passou a atender uma clientela que se estendeu ao comércio e sociedades da região de Altona e região central de Blumenau.
Na época produzia-se duas vezes por semana um lote de 1.200 garrafas, Heinrich trabalhou neste ramo até o ano de 1928 e dois anos após, em 1930 faleceu.
Com o seu falecimento, Henrique Feldmann Junior, seu filho nascido em 1900 assumiu a indústria.
Nesta época aparece um alemão, o senhor Willy Kranapehl que o ensina a fabricar licores, por isso o nome Kranapehl aparece em diversos rótulos, este senhor logo volta para a Alemanha.
A tradição familiar teve continuidade anos mais tarde, em 1941, com Claus Ernst Johann Feldmann, nascido em 15 de maio de 1886, irmão mais velho de Henrique Feldmann Júnior, que aluga a cervejaria para posteriormente comprá-la. Adquiriu também a fábrica das cervejas Malta e Massarandubense, que acredito ter sido pertencentes à firma Hein & Bauer (vejam a semelhança entre os rótulos da Cerveja Malta) existente no distrito de Massaranduba.
Em seu auge, a fábrica produzia 2,5 mil garrafas por semana feitas por Claus e seu filho Erich. Sua última produção de cerveja aconteceu em 1954.
A localidade de Massaranduba em 1943 passou a se chamar Vila Itoupava.
Em 1958, Alfred, filho de Claus nascido em 25 de julho de 1917, assumiu a cervejaria que já não mais fabricava cerveja, passando a produzir somente licores e bitter. Ainda fabricava gasosas sem álcool, os conhecidos refrescos de framboeza, laranja, limão, gengibre e guaraná especial que Alfred usava os rótulos já existentes e colocava por cima o nome dele, os refrescos de coco e pêssego não tinham rótulo.
Em 3 de julho de 1963, falece Claus e na década de 70 falece Henrique.
E assim, em 1978, a Cervejaria Feldmann deixou de exercer as suas atividades, pois a modernidade e a concorrência de novos produtos que entravam no mercado fizeram crescer as exigências por maiores investimentos para a aquisição de maquinário moderno e de produção em larga escala. Alfred Feldmann, seu proprietário não pode acompanhar este crescimento, temendo assumir empréstimos bancários optou por encerrar as atividades da fábrica, passando a fazer parte da história de um ramo comercial que marcou época, principalmente na região de Blumenau e cidades vizinhas.
O acervo e o espaço da fábrica estiveram inativos por longos anos, mas com a criação do Centro Cultural da Vila Itoupava (parceria da Fundação Cultural de Blumenau e a Empresa Momento Engenharia Ambiental), foram restaurados, ampliados e revitalizados para proporcionar à comunidade uma área de educação ambiental e patrimonial. Aberto para visitação em dezembro de 2004, o acervo do Centro Cultural é constituído por maquinários, material diversificado da antiga Cervejaria e também doações de utensílios que faziam parte do cotidiano do agricultor que viveu e vive nesta região.
No final do século XIX, mais exatamente em 1898, Heinrich Feldmann Sênior iniciou um empreendimento de fundo de quintal, uma pequena produção caseira de cerveja artesanal, fundando Cervejaria Alpen Bräu.
Produzindo boas cervejas, a clara Victoria e a escura Bock, logo passou a atender uma clientela que se estendeu ao comércio e sociedades da região de Altona e região central de Blumenau.
Na época produzia-se duas vezes por semana um lote de 1.200 garrafas, Heinrich trabalhou neste ramo até o ano de 1928 e dois anos após, em 1930 faleceu.
Com o seu falecimento, Henrique Feldmann Junior, seu filho nascido em 1900 assumiu a indústria.
Nesta época aparece um alemão, o senhor Willy Kranapehl que o ensina a fabricar licores, por isso o nome Kranapehl aparece em diversos rótulos, este senhor logo volta para a Alemanha.
A tradição familiar teve continuidade anos mais tarde, em 1941, com Claus Ernst Johann Feldmann, nascido em 15 de maio de 1886, irmão mais velho de Henrique Feldmann Júnior, que aluga a cervejaria para posteriormente comprá-la. Adquiriu também a fábrica das cervejas Malta e Massarandubense, que acredito ter sido pertencentes à firma Hein & Bauer (vejam a semelhança entre os rótulos da Cerveja Malta) existente no distrito de Massaranduba.
Em seu auge, a fábrica produzia 2,5 mil garrafas por semana feitas por Claus e seu filho Erich. Sua última produção de cerveja aconteceu em 1954.
A localidade de Massaranduba em 1943 passou a se chamar Vila Itoupava.
Em 1958, Alfred, filho de Claus nascido em 25 de julho de 1917, assumiu a cervejaria que já não mais fabricava cerveja, passando a produzir somente licores e bitter. Ainda fabricava gasosas sem álcool, os conhecidos refrescos de framboeza, laranja, limão, gengibre e guaraná especial que Alfred usava os rótulos já existentes e colocava por cima o nome dele, os refrescos de coco e pêssego não tinham rótulo.
Em 3 de julho de 1963, falece Claus e na década de 70 falece Henrique.
E assim, em 1978, a Cervejaria Feldmann deixou de exercer as suas atividades, pois a modernidade e a concorrência de novos produtos que entravam no mercado fizeram crescer as exigências por maiores investimentos para a aquisição de maquinário moderno e de produção em larga escala. Alfred Feldmann, seu proprietário não pode acompanhar este crescimento, temendo assumir empréstimos bancários optou por encerrar as atividades da fábrica, passando a fazer parte da história de um ramo comercial que marcou época, principalmente na região de Blumenau e cidades vizinhas.
O acervo e o espaço da fábrica estiveram inativos por longos anos, mas com a criação do Centro Cultural da Vila Itoupava (parceria da Fundação Cultural de Blumenau e a Empresa Momento Engenharia Ambiental), foram restaurados, ampliados e revitalizados para proporcionar à comunidade uma área de educação ambiental e patrimonial. Aberto para visitação em dezembro de 2004, o acervo do Centro Cultural é constituído por maquinários, material diversificado da antiga Cervejaria e também doações de utensílios que faziam parte do cotidiano do agricultor que viveu e vive nesta região.
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