segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Fábrica de Cerveja Portugal / Cervejaria Portugal Ltda.



Em 1916 é estabelecida por Francisco Alves Ramalho, português aqui chegado em 19 de janeiro de 1885, a Fábrica de Cerveja Portugal, na Av. Floriano Peixoto 45, no Rio de Janeiro/RJ, sob a firma Francisco Alves Ramalho. onde começa a produzir as cervejas: Maria da Fonte (branca) e General Cadorna (preta).

Em 1918 passa a produzir a cerveja General Luso Alliado (não encontrei referência para saber se é a mesma cerveja General Cadorna com nome trocado).

  

Em 11 de julho de 1919, foi publicado no Jornal do Comércio o anúncio da constituição, no dia 1º de julho, de um contrato social entre Francisco Alves Ramalho, Paulo Vasquez Ferro e Turibio Alves Rodrigues Amorim, sob a firma Ramalho, Ferro & Amorim, em continuação à firma Francisco Alves Ramalho.

Em 25 de julho de 1919, foi publicado no Jornal do Comércio o anúncio de que no dia 15 de julho. foi dissolvida a sociedade de Ramalho, Ferro & Amorim, retirando-se os sócios Francisco Alves Ramalho, Paulo Vasquez Ferro e Turibio Alves Rodrigues Amorim, recebendo cada sócio a importância de Rs15:000$000 (quinze contos de Réis).

  

Em 22 de junho de 1920, o periódico O Jornal publica que foi arquivado na Junta Comercial do Rio de Janeiro, na sessão de 2 de junho, o contrato social entre Francisco Alves Ramalho e Francisco Freire de Almeida para exploração de fábrica de cerveja e o mais que possa convir à Rua Marechal Floriano 45, com o capital de Rs60:000$000 (sessenta contos de réis), sob a firma Ramalho & Almeida.

Em 12 de maio de 1922, o Jornal do comercio de publica que em 8 de maio foi feita a dissolução da firma Ramalho & Almeida, sociedade entre Francisco Alves ramalho e Francisco Freire de Almeida.

  

Em 25 de abril de 1925, o periódico O Jornal publica o aumento de capital da firma individual Francisco Alves Ramalho para Rs110:000$000 (cento e dez contos de réis).

Em 16 de maio de 1925, o periódico O Jornal publica que na sessão de 14 de maio da Junta comercial do Rio de Janeiro, foi pedido o cancelamento da firma individual Francisco Alves Ramalho.

  

Em 10 de junho de 1925, a Revista Universal publica que na sessão de 4 de maio de 1925, da Junta Comercial do Rio de janeiro, foi constituído o contrato social entre Manoel Ayres Martins, Manoel Duarte Muller, Francisco Alves Ramalho e Manuel Alves ramalho para o comércio de cerveja à Rua Marechal Floriano Peixoto, 45, com o capital de Rs180:000$000 (cento e oitenta contos de réis) com o prazo de dois anos sob a firma A. Martins, Muller & Cia.

Em 29 de maio de 1926, o Jornal do Comercio publica o comunicado que em virtude da saída do sócio Manuel Duarte Muller no dia 20 de maio foi alterado o contrato da sociedade A. Martins, Muller & Cia, organizando um novo contrato, onde Manuel Ayres Martins como solidário e Francisco Alves Ramalho como comanditário, sob a firma A. Martins & Cia que sucede aquela.

  

Em 23 de junho de 1928, o periódico O Jornal publica que na sessão de 18 de junho da Junta comercial do Rio de Janeiro, foi feito o distrato da firma A. Martins & Cia, retirando-se Manoel Ayres Martins que recebe Rs296:643$462 (duzentos e noventa e seis contos, seiscentos e quarenta e três mil e quatrocentos e sessenta e dois réis) e Manoel Alves Ramalho que recebe Rs22:111$987 (vinte e dois contos, cento e onze mil e novecentos e oitenta e sete réis).


Em 6 de julho de 1928, o Jornal do Comercio publica o contrato social entre Paulo Vasquez Ferro e Manoel Alves Ramalho para o comercio do fabrico de cerveja à R. Marechal Floriano 45, com o capital de Rs50:000$000 (cinquenta contos de réis) e com prazo indeterminado, sob a firma Ferro & Ramalho (Paulo Vasquez Ferro e Manoel Alves Ramalho). Obs: a data da Junta Comercial foi publicada errada.


Em 30 de julho de 1930, a Fábrica de Cerveja Portugal inaugura novas instalações na R. Visconde de Santa Isabel 32, no bairro de Vila Isabel e Transforma as instalações da Av. Floriano Peixoto, 45 em depósito.

Em 18 de setembro de 1955, o Jornal do Brasil publica a alteração contratual da Fábrica de Cerveja Portugal Ltda, arquivada no DNIC em 2 de agosto, onde se retira o sócio Paulo Vasquez Ferro (publicado erroneamente como Pablo Vasques Vasques) e admite como sócio Aurelio Oliveira Dias. Sob a firma Cervejaria Portugal Ltda.


Em 16 de julho de 1958, o Jornal do Comercio publica o aumento de capital da Cervejaria Portugal para Cr$ 3.000.000,00 (três milhões de cruzeiros). sendo Cr$ 2.820.000 (dois milhões e oitocentos e vinte mil cruzeiros) pertencentes à Manoel Alves Ramalho e Cr$180.000 (cento e oitenta mil cruzeiros) à Aurélio Oliveira Dias.


Em 10 de setembro de 1958, falece, em Portugal, Francisco Alves Ramalho, fundador da Fábrica de Cerveja Portugal e pai do sócio Manoel Alves Ramalho.


Em 15 de fevereiro de 1959, o Jornal do Comercio publica a alteração contratual da Cervejaria Portugal Ltda arquivada no DNIC em 9 de janeiro, com a admissão como sócio de Manoel Alves Ramalho Filho e o aumento de capital para Cr$ 4.000.000,00 (quatro milhões de cruzeiros).


Em 24 de agosto de 1959, renova o registro da marca de fábrica e passa a usar os dois nomes: Fábrica de Cerveja Portugal e Cervejaria Portugal Ltda, ao mesmo tempo.



Na década de 1970, a Cervejaria/Fábrica de Cerveja Portugal fecha as portas, não sei se encerra as atividades ou se é vendida para a Industria de Bebidas Amazonia Ltda, esta passa a fabricar e usar as marcas Maria da Fonte e Black Portugal.


quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Fábrica de Cerveja Camões




Em 13 de agosto de 1917 o jornal “A Época” publica que na Diretoria de Obras da Prefeitura os senhores Penedo e Peres assinaram o termo de obrigação, pelo qual lhes é concedido a título precário licença para montagem de uma fábrica de cerveja no prédio nº 8 da Rua da Conceição no Rio de Janeiro, obrigando-se estes senhores a não usar nada que incomode o vizinho do referido prédio.

Em 8 de outubro de 1917, o Jornal do Comercio publica que na sessão da Junta Comercial de 1º de outubro de 1917, foi deferido o registro da marca Camões.


Em 15 de novembro de 1917, vários jornais, entre eles: O Paiz, O Lanterna, A Razão, etc. noticiam a festa de inauguração no dia anterior, dia14, às 16 horas, da Fábrica de Cerveja Camões, à rua da Constituição nº 8, no Rio de Janeiro, pela firma Penedo & Peres, composta pelos senhores Ermelindo Penedo Costa e Francisco Peres.



Em 1921, após 4 anos de existência, a fábrica possui 94 trabalhadores e gira com o capital de 40 contos de réis.


Em 1934 muda para a Rua Teodoro da Silva nº 1, em Vila Isabel.

  

A Gazeta de notícias de 29 de dezembro de 1937 publica que o Juiz da terceira vara atendendo ao requerimento de Manoel Piedras Martinez credor de Rs 32:237$000, decretou a falência de Penedo & Peres, estabelecido à Rua Teodoro da Silva 1ª, o termo legal retroagiu a 10 de novembro último.


Em 13 de fevereiro de 1938, o Jornal do Comercio, anuncia o leilão, em 18 de fevereiro, da massa falida da Fábrica de Cerveja Camões.


sábado, 5 de outubro de 2024

Fabrica de Cerveja primavera / M. Lopes Gonzales / M. Lopes & Cia Ltda / Santos, Martins & Miranda / Fabrica de Cerveja Primavera Ltda / Antonio dos Santos - Cervejaria




A Fábrica de cerveja Primavera foi fundada em 1907 por Manoel Rodrigues Martins e Manoel Lopes Gonzales constituindo a firma Martins & Lopes, na Rua de São Jorge nº 37, Rio de janeiro.

Na sessão de 20 de abril de 1909 da Junta Comercial do Rio de Janeiro é registrada a cerveja Primavera Stout, sob o número 6051.

Em 1919, a Fábrica de Cerveja Primavera, passa a pertencer somente a Manoel Lopes Gonzales, sob a firma: M. Lopes Gonzales, a cervejaria tem um capital aplicado de R40.000$000 e uma fabricação de 30.000 a 50.000 garrafas.

Em 6 de setembro de 1921, o Decreto Municipal nº 1.599, mudou o nome da antiga rua de São Jorge, para rua Ledo, sobrenome de Joaquim Gonçalves Ledo, propagandista ardoroso da nossa independência política.


Em 1926, a Fabrica de cerveja Primavera passa a pertencer a Manoel Lopez Gonzales e Evaristo Nunes Miguez (espanhol), sob a firma M. Lopes & cia ltda, estabelecida à R. Ledo 77; a fábrica é dotada de aparelho modernos de origem alemã.(1942) (cervprimav)(londrina primavera)

  

Em 5 de setembro de 1935, o Decreto Municipal nº 5.624, anulando o decreto 1.599 de 1921, concedeu ao logradouro a denominação de rua Gonçalves Ledo, que ainda conserva até hoje.

Em 8 de agosto de 1945, o Jornal do Brasil publica a venda, em 3 de agosto, por M. Lopes & Cia. Ltda., para os sócios solidários: Alberto dos Santos, Alberto Martins Ribeiro e Domingos de Araujo Miranda, sob a firma: Santos, Martins & Miranda - Fábrica de cerveja Primavera. Nesta época a Fábrica de Cerveja primavera trabalha com 10 empregados, faz suas entregas em 3 caminhões de sua propriedade e no verão tem uma produção diária de 6.000 garrafas.


Em 10 de julho de 1946, o Jornal do Brasil publica o arquivamento em 17 de junho, no Departamento de Indústria e Comércio do RJ, da alteração do contrato social da firma Santos, Martins & Miranda, originada pela retirada do sócio Domingos Araujo Miranda, pago com Cr$210.000,00 e satisfeito de seus haveres. Continuando os sócios remanescentes a explorar o mesmo ramo de negócio sob a firma Santos, Martins & Miranda - Fábrica de cerveja Primavera. (primavera3)


Em 27 de julho de 1946 Transformação da sociedade solidária Santos, Martins & Miranda para sociedade limitada, sob a firma: Fábrica de Cerveja Primavera Ltda, aumento do capital social para Cr$500.000,00, dividido em partes iguais entre os sócios cotistas: Alberto dos Santos e Alberto Martins Ribeiro e outras modificações contratuais.


Em 30 de junho de 1947, foi aumentado o capital para Cr$ 750.000,00, em partes iguais para os dois sócios Alberto dos Santos e Alberto Martins Ribeiro.

Em 30 de abril de 1952, o Jornal do Brasil publica que, em 25 de abril deste ano, foi feita a dissolução da sociedade, entre Alberto dos Santos e Alberto Martins Ribeiro. pela retirada do sócio Alberto Martins Ribeiro, com a importância de Cr$ 442.597,53. Ficando o sócio Alberto dos Santos, de nacionalidade portuguêsa, aqui chegado em 1923, casado com brasileira e tendo 3 filhos dessa união, responsável individualmente pela firma Fábrica de cerveja Primavera Ltda, à R. Gonçalves Ledo 77.


Ainda neste ano, 1952, a firma passa a ser Antonio dos Santos - Cervejaria.


Em 23 de outubro de 1971, o periódico “O Jornal” publica que o Juizo da Quinta Vara Cível da Guanabara, em 07 de outubro de 1971, faz saber que se processe o pedido de concordata preventiva de Alberto dos Santos – Cervejaria.


Nesta época a Cervejaria Amazonia passa a comprar as marcas das cervejarias que iam fechando as portas, com isso conseguiu ser a única cervejaria de alta fermentação no Rio de janeiro, chegando a ser proprietária de 12 marcas de cervejas tradicionais.

  

sábado, 29 de junho de 2024

Sociedade coletiva Mora, Cervejaria mora, Fábrica de Bebidas Cascata S/A.




No ano de 1842, um capítulo começou a ser escrito na história de Petrópolis com a chegada de 1.500 famílias de colonos alemães. Na implantação e desenvolvimento da cidade imperial, eles eram exemplos de determinação e sempre respeitaram as condições naturais da região. Com destreza, aliaram cuidado e perfeição nas tarefas que executaram no passado, inúmeras e quase sempre minuciosas. Caminhando pelas ruas de Petrópolis, até hoje, é possível identificar esses trabalhos nos rendilhados em madeira nas varandas e no modelo de calçamento em paralelepípedos das ruas.

A imigração italiana em Petrópolis aconteceu entre o final do Século XIX e o início do Século XX, e se concentrou, basicamente, em Cascatinha e no Alto da Serra; teve por objetivo fornecer mão-de-obra operária para as indústrias têxteis da época.

Em Cascatinha, sede da Companhia Petropolitana de Tecidos, que data de 1873, os italianos respondiam por cerca de 40% (quarenta por cento) da população local. Quando foi fundada, no Alto da Serra, a Fábrica Cometa, que também, em larga medida, valeu-se do trabalho de italianos que, por não possuírem um lugar para residência, foram morar, muitos deles, na vila operária de Cascatinha.

Desde a chegada ao Brasil, as condições desses estrangeiros não eram favoráveis, até porque inexistiam leis trabalhistas que lhes assegurassem direitos. Assim, a história de Petrópolis deve ser contada tanto à luz da colonização germânica no 1º Distrito, quanto da imigração italiana, operária e proletária. É preciso manter vivas as tradições que nos foram legadas pelos italianos, e que podem ser constatadas até hoje em nosso cotidiano: a tradição católica, que muito enriqueceu de festas e devoção desses bairros italianos, os jogos de bocha, que até a bem pouco tempo era praticado na Praça de Cascatinha, e no ponto mais visível para a maioria das pessoas, que é a gastronomia, com as tradicionais massas feitas com receitas caseiras que perpassam gerações. Muitos são os exemplos da vida em sociedade tendo os italianos em destaque , o legado de tantas famílias italianas, seus valores individuais e também os “causos” divertidos que animam o senso comum quando se fala da espontaneidade e da alegria dos italianos.

Em 1893. É fundada por colonos italianos a Sociedade Coletiva Mora, em Petrópolis – RJ, uma fábrica de cervejas com método de fabricação totalmente artesanal, com processos bastante antiquados como a fermentação ambiente.

Em 1º de julho de 1903, a cervejaria organizou-se como indústria, no endereço original à Rua Bernardo de Vasconcellos, 306, na Cascatinha. 2º distrito do município de Petrópolis – RJ, onde a família Mora começou a fabricar seus produtos como tantas outras fábricas similares fabricando somente cerveja. Se tornando, posteriormente, destaque no mercado cervejeiro do antigo Estado do Rio com a produção das cervejas Cascata Preta e Cascata Branca.

Não consegui referências quanto às firmas iniciais da Cervejaria Cascata, mas ela mudou ao longo do tempo como o mostram as diversas notas fiscais: Em 1904 a firma era Joaquim Francisco & Cia, em 1910 já era Pellegrini & Mora e mais tarde em 1916 somente Luiz Mora.

    

Em meio a primeira guerra mundial (1914/18) com as dificuldades criadas pelas potências em guerra ao comércio marítimo até dos países neutros, ante a escassez de matéria-prima importada (lúpulo e cevada) viu-se a empresa obrigada a restringir consideravelmente a sua produção. Foi quando, para contornar a situação e não encerrar temporariamente sua atividade, deliberou a direção da Cascata incorporar à sua linha de produção outros tipos de bebidas que não dependessem, em sua feitura, integralmente das importações. Surgiu, então a fabricação de refrigerantes, predominando o guaraná, bebida não alcoólica, 100% brasileira, de sabor agradável, com propriedades tônicas e nutrientes, cuja crescente expansão do consumo assegurou, desde logo, novas possibilidades à indústria libertando-a da fabricação de um só produto.


Passou, também, a Fábrica Cascata a produzir Conhaque, Vermute, Aniz, Fernet, Laranjinha. Licor de Cacau, Genebra, etc. que lograram boa aceitação do público.

  

    

O anúncio da Cervejaria Cascata em 1928 também era especifico quanto a seus produtos. Produção das famosas cervejas Branca e Preta, sendo que a preta era vendida em todos os pontos da baixada onde houvesse um ponto dos ônibus da Única e Útil em direção à Petrópolis e concorria com a famosa cerveja preta da "Americana" ainda de rolha. Outros produtos segundo o anúncio eram seus licores finos, águas gasosas, um glamour entre as damas, os famosos xaropes para fazer refresco que dominavam o comercio popular nos quarteirões e serviam para a cozinha fazer iguarias consideradas de primeira qualidade, principalmente algumas alemãs. E finalmente a bebida em que os Mora eram considerados experts na fabricação, assim como todos os italianos, o Fernet chamado por eles por Fernet-Mora.

Como podemos observar por sua publicidade, era distribuidora oficial dos produtos da Cia. Cervejaria Hanseática do Rio de Janeiro, em Petrópolis. Mas em 1942, a cervejaria Hanseática foi adquirida pela Brahma, o que conduziu ao fim do contrato de distribuição.

  

Funcionou neste endereço original à Rua Bernardo de Vasconcellos, na Cascatinha, até fevereiro de 1935 quando transferiu suas instalações para o 1º distrito do município de Petrópolis, à rua Washington luiz, 455, onde adquiriram grande terreno, instalando na frente do mesmo sua fábrica e nos fundos uma vila de casas para a própria família, assim como o prédio que foi construído sobre o edifício da fábrica.


Com o desenvolvimento da empresa e sua transformação em sociedade anônima em 1947, constituindo a Fábrica de Bebidas Cascata S/A.

Em 28 de outubro de 1947 solicita o registro da Água Tônica Mora, deferido e registrado sob o número 91.


Em 30 de dezembro de 1947 solicita o registro dos seguintes produtos:
Guaraná gaseificado marca Mora, registrado sob o número 104.
Guaraná gaseificado marca Cascata, registrado sob o número 105.
Amargo à base de vinho de laranja marca Amargo Mora, registrado sob o número 50.

Em 25 de maio de 1948 solicita o registro dos seguintes produtos: Xaropes de Framboesa, damasco e tamarindo marca Mora registrados sob os números: 193, 196 e 199 respectivamente.

Após a aposentadoria do fundador e patriarca Luiz Móra (Luigi), italiano do Vêneto, os filhos: Torino Mora junto com os irmãos Floriano no marketing e Italo no laboratório, novo edifício foi construído, aparelhado com o mais moderno maquinário de alto rendimento existente, com a capacidade de produção de 6.300 unidades de refrigerantes por hora. Pasteurizador francês, máquinas de engarrafar, máquina de misturar o xarope, laboratório, as sementes do guaraná eram moídas no laboratório, poço artesiano, fábrica de gelo, faziam seus próprios engradados assim como tinham máquinas de rotular, oficina mecânica e marcenaria para manutenção.

Na década de 60 lançaram os refrigerantes Cola-Mora e o Crik laranja, eram com eles feitos também o Cuba Libre e o Hi Fi. Eram produtos de alta qualidade, produtos engarrafados em garrafinhas especiais, com o símbolo da Cascata gravado na garrafa.


A Fábrica de Bebidas Cascata funcionou até a década de 1980.