domingo, 6 de setembro de 2020

Companhia de Cerveja Guanabara / Cervejaria Guanabara / Cervejaria Polonia - Viveiros & Cia / Cervejaria Polonia Ltda.




Em 22 de maio de 1890, através do Decreto 410 /1890 foi concedida permissão a Emilio Paulo de Lima Barbosa para organizar uma companhia sob a denominação de Companhia de Cerveja Guanabara.

Em 27 de maio de 1890, foi constituída a Companhia de Cerveja Guanabara, tendo como endereço à Rua São Francisco Xavier nº 13, na Capital Federal dos Estados Unidos do Brazil, uma sociedade anônima, para explorar o fabrico e o comercio tanto de cerveja como de gelo, aguas gazosas e bebidas fermentadas, que forem permitidas pela Inspetoria Geral de Higiene à cuja analise serão previamente submetidas. Com um capital social de cento e cinquenta contos de réis (R$150:000$000) dividido em setecentas e cinquenta ações de duzentos mil réis (R$200$000), sendo nomeados diretores para o primeiro quadriênio Emilio Paulo de Lima Barbosa e Joaquim Palha de Faria Lacerda.

Em 1891, foi alterada a numeração da Rua São Francisco Xavier e o endereço da Companhia de Cerveja Guanabara passa a ter como endereço os nºs 31 e 33.

Em 23 de dezembro de 1892 é inaugurado o jardim com um grande viveiro de pássaros e o bar da fábrica. Neste ano a Companhia de Cerveja Guanabara produz cerveja especial, dupla e parda, branca simples e preta.

    

Em 26 de outubro de 1893, através do Decreto 1576, é aprovada a reforma dos estatutos votada pela Assembleia Geral de acionistas em 20 de junho último e que elevou o prazo de duração da sociedade para 20 anos.

Em 20 de dezembro de 1894, foi decretada pelo juiz Salvador Muniz Barreto Dantas, a liquidação forçada (falência) da Companhia de Cerveja Guanabara através da ação movida em 28 de outubro pelo Banco Iniciador de Melhoramentos e pela Companhia Mercantil e Hypothecaria.

Em maio de 1895, é anunciado o leilão, constando de terreno e prédios de nºs 31 e 33 da R. São Francisco Xavier, onde possuía grande chácara com jardim e pomar, com 66m de frente por 258m de fundo, toda iluminada por bicos de gás, casa de porteiro, chalet com 4 quartos e dois gabinetes, grande cocheira, armazém com 25m de comprimento por 7m de largura, afora o prédio da fábrica em si com 66m por 15m e 9m de altura. Vasta maquinaria importada, 150 mesas de mármore e 600 cadeiras e anexos próprios do ramo.

O leilão foi arrematado pela firma Viveiros & Cia., formada pelos sócios Willian Roberto Lutz, Arnaldo Octávio Lutz e Américo Duarte de Viveiros.

Em novembro de 1897, é inaugurada a Cervejaria Guanabara (Viveiros & Cia), totalmente remodelada, com maquinismos novos e diversas modificações, produzindo a cerveja Rio-Brau,


Em 25 de janeiro de 1898, é requerido o registro das marcas de cerveja Rio-Brau e Carioca Brau na Junta comercial do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, na Exposição de Higiene e Alimentação Pública, realizada em Hamburgo, recebeu medalha de ouro.

Em 14 de fevereiro de 1898 são registradas na Junta comercial do Rio de Janeiro as marcas de cerveja Rio-Brau e Carioca Brau. Sob os números 2572 e 2573 respectivamente.

Em 1909 devido a alteração de numeração na Rua São Francisco Xavier a Cervejaria Polonia que tinha como endereço os nºs 31 e 33 passa a ter como endereço os nºs 175 e 181.

Em 23 de julho de 1912, o Jornal do Comércio publica que, com a saida do sócio Arnaldo Octávio Lutz, na sessão de 11 de julho de 1912 da Junta Comercial do Rio de janeiro foi registrado o contrato comercial entre William Roberto Lutz e Américo Duarte Viveiros para o comercio de cerveja que fabricam à Rua de São Francisco Xavier 175/181 com o capital Rs 300:000$000 (trezentos contos de reis) sob a firma Viveiros & Cia.

Em 3 de junho de 1913 na sessão da Junta Comercial do RJ é registrada a Cerveja Caboclinha sob o nº 8818.

Em 16 de agosto de 1916 é registrada na JCRJ sob o nº 11462 a alteração do rótulo da Cerveja Caboclinha.

Em 21 de agosto de 1916 são registradas na JCRJ sob os nºs 11481 e 11482 as marcas de cerveja Triestina clara e escura respectivamente.

Em 23 de agosto de 1918, é renovado o registro da cerveja Polonia sob o nº 3.614 da JCRJ.

Em 7 de novembro de 1918, é feito o registro da cerveja Viva o Brasil sob o nº 13616 da JCRJ.

Em 15 de agosto de 1919, o Jornal do Comércio publica que na sessão de 7 de agosto de 1919 da Junta Comercial do Rio de janeiro foi registrado o contrato comercial entre William Roberto Lutz, William Roberto Marinho Lutz e Américo Duarte Viveiros para o comercio de cerveja que fabricam à Rua de São Francisco Xavier 175/181 com o capital Rs 800:000$000 (oitocentos contos de reis) sob a firma Viveiros & Cia.

Em 21 de agosto de 1919 o Diário Oficial da União publica a dissolução da sociedade Viveiros & Cia, pela retirada do sócio Américo Duarte de Viveiros recebendo a importância de Rs100:000$000 (cem contos de réis), ficando o ativo e o passivo com o sócio William Roberto Lutz.

Em 11 de setembro de 1919, o jornal Correio da Manhã publica a organização de uma nova sociedade sob o nome de Cervejaria polonia Limitada composta pelos sócios William Roberto Lutz, William Roberto Marinho Lutz e Aristides Peixoto de Abreu Lima.


    
Em 17 de outubro de 1919, a Cervejaria Polonia Limitada requer lhe sejam transferidas as marcas registradas nesta junta:sob ns. 5.703, 7.198, 10.780, 11.402, 11.481, 11.482, 13.614, 13.616 antes registradas por Viveiros & Cia.

Em 16 de julho de 1930, o periódico O Jornal publica que na sessão de 12 de julho de 1930, da Junta Comercial do Rio de janeiro foi registrado o contrato comercial entre William Roberto Lutz e William roberto Marinho Lutz para o fabrico de cerveja à Rua de São Francisco Xavier 175/181 com o capital Rs 1.300:000$000 (hum mil e trezentos contos de reis) com prazo indeterminado sob o nome de Cervejaria Polonia Limitada.

Em 4 de dezembro de 1944, falece Arnaldo Octávio Lutz.
Em 30 de janeiro de 1946, falece William Roberto Lutz.
Em 10 de junho de 1961, falece com 96 anos, Américo Duarte de Viveiros.

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