quarta-feira, 25 de maio de 2011

Maltaria e Cervejaria Londrina


A zona leste da cidade de Londrina, no Estado do Paraná, já foi uma espécie de “parque empresarial” londrinense. Na época em que os pés de café e a produção do campo eram a base produtiva local, ficavam ali, bem ao lado do “marco zero” da cidade, algumas das poucas unidades industriais de Londrina.

Era a capital mundial do café, mas por que não poderia ser também a capital da cerveja? Esse era o pensamento que norteava o empreendedor português Fausto Tavares, pai da economista Maria Conceição Tavares, radicada no Rio de Janeiro, ex-deputada federal e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Fausto Tavares nasceu em Portugal, no distrito de Aveiro, no dia 28 de abril de 1906. Veio para o Brasil com a intenção de entrar na importação de vinhos portugueses. Mas ao verificar que o câmbio da época não favorecia o negócio de importação de bens não essenciais, resolveu montar uma fábrica de cerveja no Rio de Janeiro (a Cervejaria Cayru), a qual, após poucos anos, vendeu para o Grupo S (Scarpa) que era dono da Cervejaria Rio Claro (Caracu).

Resolveu então partir para Londrina que era um mercado novo onde montou uma nova fábrica de cerveja, assim, nascia em 1952, a Maltaria e Cervejaria Londrina, na Rua Don Fernando, 252, Bairro Aeroporto. A fábrica se identificou tanto com a região onde foi instalada, na zona Leste de Londrina, que o bairro à sua volta ganhou o nome de Cervejaria, que permanece até hoje na boca do povo.

No entanto, ''maltaria'' ficou apenas no nome. Os senhores do café não se animaram a plantar cevada no lugar do ''ouro verde''. Levou algum tempo para a produção de cerveja passar a ser regular, desta época até 1967, fabricava duas cervejas que identificavam e orgulhavam a Cidade: a cerveja clara marca Londrina Chopp e a cerveja preta Chopim.

O nome da cidade também estava na linha de refrigerantes: guaraná, água tônica, soda limonada.

Um dos maiores orgulhos do pessoal da fábrica se deu na Exposição Agropecuária e Industrial do Paraná, realizada em Londrina em 1965, quando o presidente Castelo Branco experimentou a Londrina Chopp.

Oito poços artesianos, com mais de 100 metros de profundidade, garantiam a água para as diversas marcas de cerveja londrinense e nos bons tempos chegou a empregar 500 pessoas.

Ao longo do tempo a Cervejaria Londrina ainda fez diversos experimentos com suas cervejas, colocando no nercado algumas novidades como a Malzbier com vitaminas e a Londrina Chopp com super fermento:



A Cervejaria Londrina teve mais tarde o mesmo destino da primeira cervejaria de Fausto Tavares, sendo vendida para o Grupo S (Scarpa). Fausto Tavares com o dinheiro da venda, se instalou em São Paulo onde se dedicou à construção civil e, mais tarde, à pecuária, comprando fazendas em Mato Grosso e em Goiás. Faleceu em São Paulo em 1984, aos 78 anos, como resultado de uma trombose.

Em 1967 o Grupo S que nessa época detinha o controle acionário das cervejarias Rio Claro (Caracu), Santista, Cayru e Londrina se associou à Skol Internacional Beer Limited, uma empresa criada na Europa em 1964, por um grupo formado por seis cervejarias dentre elas a Sociedade Central de Cervejarias Portuguesas. Em 1969, as quatro cervejarias foram incorporadas, nascendo a Cervejarias Reunidas Skol Caracu S/A.

38 comentários:

Flávia Carolina disse...

Ótimo artigo! Estamos produzindo um filme aqui em Londrina sobre a época da boemia e prostíbulos daqui, da epoca de 50 a 70. Precisamos de rótulos da cerveja da época, principalmente a Londrina. Como é muito dificil achar eles originais, em mãos, farei uma releitura. Tem algum jeito de eu entrar em contato com vc? Se pudesse me mandar esses rótulos numa resolução maior seria ótimo! Muito obrigada! Flávia.

Anônimo disse...

E os antigos acionistas.....como ficam com a compra da cervejaria pela Ambev

Anônimo disse...

meu avô, tinha titulos, da maltaria e cervejaria londrina s.a
hoje estão comigo, sera que ainda tem algum valor.....titulos , registros, etc....
se alguem souber me comunique...
kaydocg@hotmail.com

POR AMOR A LONDRINA disse...

Parabens pelo artigo,meu pai trabalhou na antiga skol de Londrina...

Anônimo disse...

se vc ainda tem os rótulos e principalmente da londrina chopp
faça o preço.otonielmga@gmail.com

Anônimo disse...

Meu pai trabalhaou para o Sr. Fausto Tavares na Maltaria e Cervejaria Londrina e em Mato Grosso na Fazenda FASA, no Distrito de Arapuá,onde moro até hoje. Gostaria de saber endereço e mail ou telefone da Marininha Tavares, do Alfio Maggi ou do Virgilio, os ultimos são filhos da Dona Norma, uma chilena com que Sr. Fausto morava, após a morte de Dona Marina. Meu nome é Sueli Trannin

Anônimo disse...

Sueli Trannin, você é parente do Mário Palitó, Nancy Trannin, Marli Elisa Trannin, Marlene e o Mario Jr que vieram de Macaé RJ para trabalhar na Maltaria e Cervejaria Londrina.

Anônimo disse...

Sueli Trannin....

Lá pelos idos de 1966/1967 trabalhei com a Marli Elisa Trannin na extinta Maltaria e Cervejaria Londrina. Fui para uma empresa pública e perdi o contato com a familia Trannin. Acho que a Marli Elisa foi administradora de uma CLINICA PARA MULHERES aqui em Londrina no Paraná nos anos 80. Depois disso nunca mais os vi e nem tive noticias...

Você tem contacto com eles?

abraço

João Batista

Anônimo disse...

Você que escreveu que seu avô tinha títulos da Maltaria e Cervejaria Londrina, peça prá ele tentar localizar o Pedro Okamoto que respondia pelo setor de acionistas e ações lá pelos idos de 1970 até 1978.

Se ele não morreu e levou aqueles títulos no caixão, deve saber como encontrar uma solução de continuidade para os mesmos.

Penso que em matéria de valor economico tudo deve ter sido diluido. Talvez...

Abraço

Unknown disse...

Nossa, estou revivendo emoções de infância em ler este artigo. Meu Pai, um Portugues da cidade do Porto, Sr Antonio Gil dos Santos Gameiro foi um dos gerentes industriais da Cervejária. Foi convidado em 1968 para vir de Rio Claro para Londrina gerenciar o Funcionamento da Fábrica em Londrina, quando da aquisição. Tenho otimas lembranças desse tempo e do desafio da Skol em ser uma das maiores cervejarias do Brasil. fato este hoje confirmado.

Anônimo disse...

Bom Dia Gameiro Jr.

Lembro-me de você que por inúmeras vezes ia sentadinho no banco de trás do Aero Willys do seu pai que lhe levava à escola primária.

Parabéns pelo grande pai que você teve e que eu tive o privilégio de conhecê-lo e conversar com ele inúmeras vezes. Era um empresário anacrônico e visionário. Tinha um grande amor pelo trabalho e não hesitava em ajudar quem quer que fosse.

Verdadeiramente uma pessoa despojada, muito justo, correto e principalmente compassivo. Apreciei de perto inumeras tomadas de decisões do mesmo que sempre terminava em harmonia e progresso para aquela empresa da época.

Sou disse...

Sueli, estou escrevendo um trabalho sobre a maltaria. tem como entrar em contato comigo poooor favoooor????
Obrigada!

Fernanda Viana - 9659-6042 ou fernanda_balestrin@hotmail.com

Sou disse...

João Batista, estou escrevendo um trabalho sobre a Maltaria Londrina. Por favor entre em contato comigo. Sua contribuição é de extrema importância.

Fernanda Viana
fernanda_balestrin@hotmail.com

Anônimo disse...

TENHO 1 CANECA TIPO DAQUELAS DE CHOPP EM PORCELANA COM INSCRIÇAO DA CERVEJARIA LONDRINA S/A.
moranticorrea@ig.com.br

Anônimo disse...

Marli ainda mora em Londrina, se não me engano no Aeroporto, ela tem facebook.

Anônimo disse...

Tenho as taças de cristal com o emblema da cerveja preta, chopim dada como brindes em 1962.

Unknown disse...

Senhores,
Gostaria de colocar a minha emoção em encontrar esse blog pois o meu pai Ramon Rodriguez Solla, um espanhol que tinha chegado em 1954 no Brasil e foi para Londrina. Foi meu pai quem fez a montagem da fabrica de garrafas da cervejaria. Ele foi contratado pessoalmente por Fausto Tavares e eu nasci numa casa da vila da cervejaria. Hoje estou finalizando um livro sobre as memorias de meu pai, falecido em 18/02/2014 mas sô agora estou retomando a finalização do referido livro e pesquisando e checando cheguei a este Blog.Caso alguém tenha ligação com pessoas dessa época por favor me contate através do e-mail conceição@aeit.com.br.Obrigada

Unknown disse...

Sou neto do Mário paletó e sobrinho da Marli...

Unknown disse...

João batista, a Marli é minha tia e tem Facebook sim, procura por Marli Trannin, muito bom ver a história que foi criada. Minha mãe chegou a trabalhar na cervejaria tb

Anônimo disse...

Rivail... Você é filho da Marlene Trannin?

A propósito a Dona Tereza e o Mário Palitó eram paradigma para nós jovens naquela fábrica de cerveja.
Você pode se orgulhar deles e da incansável e batalhadora Tia Marli que sistematicamente carregava o Departamento de Vendas [Cerveja], naquela época. Era uma jovem mulher que tinha uma personalidade impar [era bastante carismática e ouvida pela sua capacidade administrativa], naquele departamento cujo teve o melhor auge em Vendas quando o Gerente Comercial era um cidadão de nome REINALDO HUNGER antes do Manoel Deodato Ribas.

O Brigadeiro Bijos foi o precussor da entrada apoteotica da SKOL INTERNATIONAL BEER em garrafas e do Chopp em barris de Alumínio fabricados na Bélgica.Seguidamente o Sr. Antonio Gil GAMEIRO veio coroar com sucesso o empreendimento aqui nessa Londrina de antigamente.

Outrossim, infelizmente o consumidor londrinense não prestigiava a melhor cerveja que já conheci que tinha o nome de CERVEJA LONDRINA, que foi dissecada por um Químico português de nome VIEGAS e remetida alguns componentes básicos para dar um gigantesco aporte à Cerveja Sagres que até hoje é sucesso em Portugal.

Para ilustrar uma elegante dama luzitana chamada Dra Maria Helena veio a Londrina e deu um grande aporte à Cerveja Londrina que se tornou uma das melhores cervejas que conheci.

Para tristeza de uns e outros o consumidor Londrinense não correspondeu com prestígio e então a cerveja desapareceu dos tanques da famosa adega ali da Rua Don Fernando, 252.

Se voce trocar ideias e impressões com sua Tia Marli ela poderá corroborar o escrito acima.

Grande Abraço e muito sucesso para vocês da insólita familia fluminense TRANNIN"!

João Batista



Unknown disse...

Meu avô Constantino Trannin, tb tinha títulos e esses estão com minha mãe.

Unknown disse...

O meu comentário e como operário que fui desta grande servejaria em londrina no ano de 1952 eu fui operário grassam com a idade 15 anos na construção da fabrica e na fabrica de garrafas de servejas

Anônimo disse...

pergunto se alguém se lembra dos Srs. Adelino Augusto de Oliveira e do Sr Guilherme Borges da Silva. Só para rememorar, quem foi responsável pela construção dos prédios da Fabrica e quem foi um de seus primeiros executivos da Área de vendas? Dos irmãos de Fausto, Srs. Mário e Orlando. A história é sempre contada com memoráveis falhas e de uma grandiosidade de fantasias. Viemos de Portugal para Londrina em 1953 e papai já estava com os Tavares no Brasil desde 1951. éramos da mesma vizinhança ou vila ou como queiram chamar, lá em Portugal, minha mãe trabalhou em portugal na casa dos Tavares como doméstica. Faz tempo.No Bairro então intitulado Cervejaria, lembro de uma Sra. que Benzia a todos dessa cidade, junto de uma outra da Vila Brasil, que Hoje esqueci seu nome, mas lembro que tinha uma macaca que era a alegria de todos. Londrina de Pioneiros hj sem nome e sem títulos.Como sempre e em todo País, Dão títulos a muitos canalhas e não a merecedores. Querem um Exemplo mais Próximo : O nome do Aeroporto de Londrina que deveria ter o nome de um pioneiro da aviação Londrinense, tem hoje o nome de um ex Político que quando apareceu, tudo da aviação Londrinense já estava escrito. Onde estão Nomes como o de Sidney Polis ,Luiz, Milton, Sebastião Perez, Anélioe tantas personagens que escreveram esse capítulo. O nome dado ao Aeroporto é uma prova de que se pretende perpetuar nomes que interessam e não dos que empresariaram o sucesso da aviação nessa querida cidade. Meu Protesto e total repúdio a todos que lutaram para não deixar memorizado nomes de verdadeiros personagens dessa história e envergonharam a todos Londrinenses com essa falta de dignidade e respeito a quem de direito merecia. À antiga Reta Taxi Aéreo e Familiares, meu repúdio aos que Vos privaram da Honraria que Vosso Patriarca merecia.

Osvaldo Julio Neto disse...

Muito bom.
Meu pai morou e trabalhou la. Era o Dinho. Ele era de propaganda.
Meu irmão nasceu lá... Vizinho ao Gil Gameiro... As mangueiras e os pastores alemães.
Ótimas histórias e lembranças das festas na Caracu

Anônimo disse...

Certamente te lembras dos carnavais na av. paraná, onde o Guilherme usava um jeep Wyllis capota de lona que pertencia a Cervejaria, paa transportar amigos no então chamado desfile do carnaval de rua. Ia cheio de serpentinas e sacos de confetes. Foi muito bom.

Unknown disse...

MINHA FAMÍLIA MORAVA EM FRENTE A FABRICA DA SKOL, MEU PAI ERA LUIZ GALVÃO, TODOS MEUS IRMÃOS TRABALHAVAM NESTA FABRICA, EM 1944 TINHA APENAS 5 CASAS EM FRENTE A FABRICA E A MINHA ERA UMA DELAS, TEMOS UMA FOTO TIRADA DE AVIÃO "TECO TECO". MINHAS MELHORES LEMBRANÇAS ERAM DAS FESTA DESTA FABRICA, MINHA INFÂNCIA ERA SUBIR NAS GRADES DA FABRICA E FICAR OLHANDO AS GARRAFAS PASSAR PELAS ESTEIRAS DO ENGARRAFAMENTO.NO CAMPO TINHA JOGOS E MUITOS BAILES, EU APRENDI A DANÇAR ALI. MEU CASAMENTO ERA PARA SER DENTRO DO CARA-CLUBE, PORÉM NA SEMANA DO MEU CASAMENTO A FABRICA INFELIZMENTE FECHOU, E UTILIZARAM O CLUBE PARA FAZER EXAME DEMISSIONAL DOS FUNCIONÁRIOS. A FABRICA FECHOU NO DIA 12/04/1993, MEU CASAMENTO FOI DIA 17/04/1993, TIVE QUE ALTERAR O LOCAL EM CIMA DA HORA, FOI UMA PENA. TENHO TANTAS SAUDADES, GOSTARIA DE TER TRABALHADO NESTA FABRICA FOI MESMO UMA PENA TER ACABADO.

Unknown disse...

Me criei nos arredores dessa fábrica morei até 77 no bairro conheci muitas pessoas que trabalharam na fábrica inclusive meu avô foi guarda do clube onde tinha o campo de futebol conheci seu Lídio José gaion boa parte da família duraes eu era muito amigo dos filhos de Frederico Rosseti

Unknown disse...

Se alguém desejar saber mais alguma coisa sobre tenho muitas lembranças nítidas em minha memória contato Facebook Marcos Danziger@gmail.com sejam bem vindos 041 999955155 um grande abraço a todos

Unknown disse...

Meu contato Marcos Danziger@gmail.com Facebook fone 41 999955155 sejam muito bem vindos

Unknown disse...

Contato Marcos Danziger@gmail.com Facebook 041 999955155

Unknown disse...

Eu nasci numa casa que tinha ao lado da fábrica, onde tinha o campo de futebol. O meu pai e meus tios foram do Rio de Janeiro (Cachoeiras de Macacu) para construir a fábrica e todos os meus tios trabalharam lá, inclusive a Marli. Estive lá há dois anos e fui ver como estava a fábrica e aquele campo. Senti uma nostalgia muito grande. Bons momentos passados ali na Cervejaria. Dos bailes que o Côco tocava em sua acordeon e dos cineminhas em um galpão em frente a fábrica. Abraços a todos.

cesar luiz santos silva disse...

Vídeo que fiz de um caso que vi nas torres da antiga cervejaria --- https://m.youtube.com/watch?v=BRD_DN5cRF8

Unknown disse...

Meu avô, Osmane Bighetti, abriu um posto de combustiveis em frente a fabrica da Cervejaria a pedido dos moradores do bairro. Na época ele tinha também uma transportadora que fazia o abastecimento dos entrepostos da fábricae posteriormente também o carregamento das cervejas e refrigerantes nos veículos dos distribuidores. A fábrica tinha um papel importante na economia da cidade e principalmente no bairro. Meu avô mudou de ramo de atividade 1 ano antes da fábrica fechar. Na época houve grande comoção e tristeza pela perda de tantos postos de trabalho! Infelizmente a Brahma tomou a decisão e não voltou atrás! Lá fizemos grandes amigos e temos boas lembranças!

Anônimo disse...

Como fica os acionistas daquela época

José Rubens Belasque disse...

Grandes recordações dos posts. Nasci em 1948 no pátio da citada cervejaria. Meus pais cultivavam o sítio que foi desmembrado para nascer a fábrica e o bairro Aeroporto (Cervejaria). O sítio era de propriedade do Dr.Arisitdes de Souza Mello que cedeu ao Sr.Fausto Tavares a parte onde nasceria a fábrica de cervejas e garrafas abaixo de onde nasceria a Rua Don Fernando. Em seguida o Dr.Aristides decidiu lotear a parte que sobrara e criar o bairro Aeroporto (Cervejaria). Desse loteamento um dos primeiro compradores foi meu pai "Antonio Belasque" que então morava nas dependências do pátio de obras de onde saímos em Maio de 1954. Nessas dependências nasceram eu José Rubens e meus irmãos Luis (IM), Maria de Lourdes, Marilena. Com o advento da fábrica chegaram primeiro os construtores Tranin, liderados pelo Sr.Altair. Vieram o Sr.Dino, Sr.Ivan, Sr.Altamiro, Sr.Mário e muitos operários. Lembro do Norberto, do Faquinha, do Tesourinha em seguida foram chegando o Almeida, o Deraldo, o Benedito, e tantos outros. Depois foram chegando O Alpoin, Dr Luis Carlos Weill, Dr.Félix, e tantos outros. A obra andava de vento em popa e o Sr.Fausto Tavares teve a pretensão de sugerir aos agricultores da redondeza que cultivassem os insumos para a sua produção de cervejas e refrigerantes. Para tanto angariou recursos financeiros deles em troca de ações da empresa Maltaria e Cervejaria Londrina S/A., e diante da prosperidade essas ações chegaram a ser comercializada junto a Bolsa de Valores e rendiam dividendos.
Muitas famílias colaboraram para o sucesso, umas vindas de longe e outras das redondezas. Chegaram os Riciardi, os Dias, os Bortotti, os Fávaro, os Gonçalves, os Galvão, os Rosseti, os Guerreiro, os Ricci, os Celeste, os Antunes, os Mazetti, os Tondelli, etc e etc.
Foi criada uma comunidade e nela um time de futebol amador difícil de ser batido. Passaram pelo time em várias épocas o Zé Rosa, Jair, Nardão, Nardinho, Sissi, Mauro. Zé Dias, Marron, Jairzinho, Roma, Paulinho, Pelézinho, Olidio, Americão, Otacílio, Cidinho, Hélio, e tantos outros. Ao final dos jogos tinha o patrocínio do produto da fábrica e era uma festa.
A empresa muito bem administrada e por ela passaram vários gerentes e administradores: O Sr.Gameiro, Dr.Luis Carlos, o Orlandino, o Sr.Antonio, a Marli, O Guirao, o Romildo, o Garcia, o De Mari, o João Batista, o Gilberto, o Afonso, o Almir, o Geraldo, o Lima, o Brigadeiro, e por aí vai........
A Maltaria e Cervejaria Londrina foi incorporada por outras, Skol Paranaense, Reunidas Skol Caracu e acabou sendo engolida pela tecnologia e desejo voraz do lucro financeiro, vindo a encerrar sus atividades lamentavelmente, no entanto resta uma comunidade que traz todas estas lembranças. Me resta a melancolia de ver os escombros daquela potência., porém estou por aqui ainda. Desculpe os deslizas nas lembranças, e tem muitas. Abraços.

José Rubens Belasque disse...

meu e-mail rapidoseguro@sercomtel.com.br

Anônimo disse...

Eu, José Dino Trannin Guazzelli, sou filho do Dino Nello Guazzelli(trabalhou na construção da fábrica de cerveja e depois administrou a fábrica de garrafas). Trabalhei no Departamento de Pessoal de 1968 até 1974(Eu, João Batista Filho e Francisco Everto de Oliveira, depois Moacir, Nair), no segundo andar do prédio principal. Outros parentes que lá trabalharam: Nancy Trannin Guazzelli(mãe)/Cláudio Cesar Trannin Guazzelli(irmão)/ tios Almir Cabral Trannin, Afonso Cabral Trannin, Therezinha de Jesus Trannin Ferreira e seu marido Mário da Silva Ferreira; Altair Cabral Trannin; Alberto Cabral Tranin; Ivan Cabral Trannin e primos Marli Elisa Trannin Ferreira; Marlene Trannin Ferreira e Mário Trannin Ferreira. Também da minha época: Contabilidade: Antonio Laureno de Oliveira; Lupércio Guandalini, Francisco José Bortotti, Idevar Santana de Castro, João Batista Fonseca, Firoji Oda, Maria Helena Vicente, Rosangela Moraes, Mauro Esteves de Souza e, Tesouraria: Olandino Antunes Ribeiro(uma das melhores pessoas que conheci e com quem tive a honra de trabalhar. Sempre otimista e com palavras de incentivo para todos) e Diógenes Pomposo Falcão. A telefonista era a amiga Neusa Gaion. No caixa tinha o João Batista Piazza. No Departamento de Vendas: Deodato Manoel Ribas; minha prima Marli Elisa acima citada; Sinésio Prestes Sobrinho(depois Juiz do Trabalho); Jamil Correa Machado; Júnior(sobrinho do Sr. Guimarães - Brigadeiro e Gerente); Jorge Alexandre P. Ballalai; Geraldo Júlio(Dinho e que foi Rei Momo do carnaval de Londrina) e Osvaldo Militão (jornalista da Folha de Londrina e divulgador social da Skol). No terceiro andar da gerência: Brigadeiro Sr. Guimarães Bijos(gerente); Maria Bernadete Satim(secretária); Edgard Augusto Barreiros(Compras); Pedro Okamoto(ações); Dr. Jorge Zeve Coimbra Neto(advogado) e José Gilberto Paderes(desenho).No térreo tinha o laboratório: Maria Tereza Filardi Braga; Jasão de Oliveira; minha prima Marlene; Ana Luísa Steglin Montenegro e os químicos administradores Dr. Viegas; Dr. Cabral e Dr. Aureliano. Na administração externa tinha o Sr. João Garcia, pessoa muito séria e profissional, mas que sempre teve para comigo um tratamento cordial e educado. Abraço a todos os colegas desse tempo de Cervejarias Reunidas Skol-Caracu S/A.

Anônimo disse...

Meu e-mail: dinoguazzelli52@gmail.com e celular 41 9 9961-4646 - Curitiba/PR

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