Em 22 de maio de 1890, através do Decreto 410 /1890 foi concedida permissão a Emilio Paulo de Lima Barbosa para organizar uma companhia sob a denominação de Companhia de Cerveja Guanabara.
Em 27 de maio de 1890, foi constituída a Companhia de Cerveja Guanabara, tendo como endereço à Rua São Francisco Xavier nº 13, na Capital Federal dos Estados Unidos do Brazil, uma sociedade anônima, para explorar o fabrico e o comercio tanto de cerveja como de gelo, aguas gazosas e bebidas fermentadas, que forem permitidas pela Inspetoria Geral de Higiene à cuja analise serão previamente submetidas. Com um capital social de cento e cinquenta contos de réis (R$150:000$000) dividido em setecentas e cinquenta ações de duzentos mil réis (R$200$000), sendo nomeados diretores para o primeiro quadriênio Emilio Paulo de Lima Barbosa e Joaquim Palha de Faria Lacerda.
Em 1891, foi alterada a numeração da Rua São Francisco Xavier e o endereço da Companhia de Cerveja Guanabara passa a ter como endereço os nºs 31 e 33.
Em 23 de dezembro de 1892 é inaugurado o jardim com um grande viveiro de pássaros e o bar da fábrica. Neste ano a Companhia de Cerveja Guanabara produz cerveja especial, dupla e parda, branca simples e preta.
Em 26 de outubro de 1893, através do Decreto 1576, é aprovada a reforma dos estatutos votada pela Assembleia Geral de acionistas em 20 de junho último e que elevou o prazo de duração da sociedade para 20 anos.
Em 20 de dezembro de 1894, foi decretada pelo juiz Salvador Muniz Barreto Dantas, a liquidação forçada (falência) da Companhia de Cerveja Guanabara através da ação movida em 28 de outubro pelo Banco Iniciador de Melhoramentos e pela Companhia Mercantil e Hypothecaria.
Em maio de 1895, é anunciado o leilão, constando de terreno e prédios de nºs 31 e 33 da R. São Francisco Xavier, onde possuía grande chácara com jardim e pomar, com 66m de frente por 258m de fundo, toda iluminada por bicos de gás, casa de porteiro, chalet com 4 quartos e dois gabinetes, grande cocheira, armazém com 25m de comprimento por 7m de largura, afora o prédio da fábrica em si com 66m por 15m e 9m de altura. Vasta maquinaria importada, 150 mesas de mármore e 600 cadeiras e anexos próprios do ramo.
O leilão foi arrematado pela firma Viveiros & Cia., formada pelos sócios Willian Roberto Lutz, Arnaldo Octávio Lutz e Américo Duarte de Viveiros.
Em novembro de 1897, é inaugurada a Cervejaria Guanabara (Viveiros & Cia), totalmente remodelada, com maquinismos novos e diversas modificações, produzindo a cerveja Rio-Brau,
Em 25 de janeiro de 1898, é requerido o registro das marcas de cerveja Rio-Brau e Carioca Brau na Junta comercial do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, na Exposição de Higiene e Alimentação Pública, realizada em Hamburgo, recebeu medalha de ouro.
Em 14 de fevereiro de 1898 são registradas na Junta comercial do Rio de Janeiro as marcas de cerveja Rio-Brau e Carioca Brau. Sob os números 2572 e 2573 respectivamente.
Em 1909 devido a alteração de numeração na Rua São Francisco Xavier a Cervejaria Polonia que tinha como endereço os nºs 31 e 33 passa a ter como endereço os nºs 175 e 181.
Em 23 de julho de 1912, o Jornal do Comércio publica que, com a saida do sócio Arnaldo Octávio Lutz, na sessão de 11 de julho de 1912 da Junta Comercial do Rio de janeiro foi registrado o contrato comercial entre William Roberto Lutz e Américo Duarte Viveiros para o comercio de cerveja que fabricam à Rua de São Francisco Xavier 175/181 com o capital Rs 300:000$000 (trezentos contos de reis) sob a firma Viveiros & Cia.
Em 3 de junho de 1913 na sessão da Junta Comercial do RJ é registrada a Cerveja Caboclinha sob o nº 8818.
Em 16 de agosto de 1916 é registrada na JCRJ sob o nº 11462 a alteração do rótulo da Cerveja Caboclinha.
Em 21 de agosto de 1916 são registradas na JCRJ sob os nºs 11481 e 11482 as marcas de cerveja Triestina clara e escura respectivamente.
Em 23 de agosto de 1918, é renovado o registro da cerveja Polonia sob o nº 3.614 da JCRJ.
Em 7 de novembro de 1918, é feito o registro da cerveja Viva o Brasil sob o nº 13616 da JCRJ.
Em 16 de julho de 1930, o periódico O Jornal publica que na sessão de 12 de julho de 1930, da Junta Comercial do Rio de janeiro foi registrado o contrato comercial entre William Roberto Lutz e William roberto Marinho Lutz para o fabrico de cerveja à Rua de São Francisco Xavier 175/181 com o capital Rs 1.300:000$000 (hum mil e trezentos contos de reis) com prazo indeterminado sob o nome de Cervejaria Polonia Limitada.
Em 30 de janeiro de 1946, falece William Roberto Lutz.
Em 10 de junho de 1961, falece com 96 anos, Américo Duarte de Viveiros.